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Você conhece o PPP da escola que trabalha? Essa foi a pergunta que ecoou na minha cabeça depois da aula ministrada pela prof. Valéria Paixão no dia 16/06/2020 disciplina de Práticas Educativas do programa de Mestrado Profissional ProfEPT Campus Curitiba/PR. O P rojeto P olítico P edagógico é um documento legal e previsto pela Lei de Diretrizes e Bases – LDB 9394/96, que em seu artigo 12, inciso I,   prevê “os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica” (BRASIL, 1996). No PPP estão reunidas as informações que dão identidade à escola, nele estão descritos os preceitos que subsidiam a organização da dinâmica escolar, as práticas educativas, a concepção teórica que deve guiar o processo de aprendizagem, bem como, atividades administrativas e pedagógicas. Temos, portanto, um documento de extrema relevância para toda comunidade escolar e que se estende para além dos
SALA DE AULA INVERTIDA: a inovação ancorada em Vygotsky O conceito da Flipped Classrrom , ou para nós, Sala de Aula Invertida, foi amplamente divulgada a partir do ano de 2007 pelos professores Jon Bergmann e Aaron Sams , professores de ciências na então Woodland Park High School , em Woodland Park , Colorado, Estados Unidos. Para algumas pessoas são considerados os pioneiros no assunto por terem aplicado a metodologia aos seus alunos do ensino médio. No entanto, há tempos sabemos que muitos professores preocupados com a aprendizagem já buscavam a diversificação na aplicação de práticas educativas como forma de despertar nos seus alunos o interesse pelo conhecimento, que aguçassem a criatividade, o pensamento crítico e o desenvolvimento de habilidades essenciais para sua vida pessoal e profissional. Possivelmente, o maior complicador seria utilizar somente o tempo de sala de aula para envolver os alunos em uma aprendizagem ativa, ou melhor, em uma aprendizagem em que o aluno
AVALIAR É PRECISO, mas sem castigo! Avaliar é uma condição que está sempre sendo debatida por profissionais de diferentes áreas. A avaliação é uma ferramenta que deve ser praticada de maneira coerente, justa e continuada. Entretanto, é muito comum encontrarmos opiniões divergentes a respeito. O processo avaliativo tem um poder tremendo, inclusive, na motivação dos alunos em relação ao processo de aprendizagem. Neste sentido, o tipo de avaliação, bem como, todo o planejamento das aulas deve ser criteriosamente estabelecido de acordo com o objetivo que se pretende atingir. Recapitulando a proposta de SD (sequência didática) abordada no blog anterior, que traz uma sequência de atividades abordando um determinado assunto. Percebam, portanto, que a avaliação não acontece somente com a aplicação de testes, provas, mas ela apresenta-se também dentro de um processo continuado de avaliação e se dá de acordo com o objetivo proposto em cada etapa da atividade. Vamos agora
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Do conceito à prática O planejamento pedagógico de uma sequência didática como metodologia para atingir os objetivos da prática educativa. De acordo com o autor Zabala (1998) sequência didática (SD) seria um conjunto de atividades ordenadas, estruturadas e articuladas para a realização de certos objetivos educacionais, que têm um princípio e um fim conhecidos tanto pelos professores como pelos alunos. Neste sentido, a SD é uma proposta metodológica para uma aprendizagem significativa e intencional, pois ao elaborá-la o professor deve ter muito bem delimitado os objetivos que pretende atingir com as atividades. Ao definir os objetivos da SD, o professor estipula também as estratégias (método) para alcançá-los, e tudo deve estar alinhado com o resultado que se espera na execução metodológica. Na preparação da SD o professor deve questionar-se sobre alguns pontos: - Como definir o tema da sequência didática? - O que levar em conta na sondagem inicial? - Como
Taxonomia de Bloom: nunca vi, nem comi, eu só ouço falar... Isso mesmo, na primeira vez que escutei “Taxonomia de Bloom” pensei: Ah, certeza que é algo relacionado à saúde. Só que, certeza também, que eu estava errada, rs. Bora lá entender um pouco mais a respeito... Este nome, um tanto quanto inusitado, partiu do seu criador, o psicólogo e educador Benjamin Bloom. A taxonomia de Bloom é conhecida e utilizada por muitos educadores, ou pelo menos deveria, exatamente, por definir, direcionar e estruturar os objetivos da aprendizagem de maneira consciente e intencional, e assim, promover mudanças reais nas ações e pensamentos dos alunos. O termo taxonomia é bastante utilizado em diferentes áreas, e de acordo com Bloom (1983) refere-se a uma classificação e ordenação dos domínios da aprendizagem, que ao ser adotada contribui com o processo de aprendizagem de maneira a conduzir o desenvolvimento de novas habilidades e conhecimentos. Dentro da classificação existem tr
Problematizar para aprender A partir do texto da Marise de Ramos - Capítulo IV - Trabalho, educação e correntes pedagógicas no Brasil: um estudo a partir da formação dos trabalhadores técnicos da saúde, e da questão proposta: "Iniciativas metodológicas são discutidas objetivando a autornomia e a educação significativa, reflexiva e crítica, necessária ao paradigma educacional da Educação Profissional e Tecnológica. Como a problematização como método pode contribuir com esses objetivos?". Trago para nossa discussão o método PBL – Problem Based Learning, ou, como já traduzido e incorporado nas referências nacionais - Aprendizagem Baseada em Problemas. A metodologia apresentada tem como objetivo desenvolver uma prática pedagógica centrada na resolução de problemas encorajando nos alunos uma postura mais comprometida, profunda e significativa no processo de ensino aprendizagem. Pretende-se com essa metodologia desenvolver nos alunos habilidades que permitam a capacidad
Práxis e prática são sinônimos? A prática define a práxis? Ou seria a práxis que orienta a prática? Ao falarmos destes dois termos é muito comum pensarmos que não há distinção entre elas, portanto, seria indiferente definirmos seus conceitos. Entretanto, na primeira aula da disciplina Práticas Educativas em Educação Profissional e Tecnológica - Mestrado Profissional do IFPR fomos levados pela prof. Márcia Valéria Paixão a compreendermos que, sem sombras de dúvidas, uma está ligada a outra e que a compreensão dos conceitos torna-se fundamental para uma reflexão crítica a respeito da forma como agimos no nosso dia a dia. A práxis é o que define e orienta nossa prática.  O conceito de práxis define-se por fazer parte do conhecimento capaz de interferir e produzir mudanças nas relações sociais, em nossas reflexões políticas e econômicos resultando em uma mudança de cultura, de hábitos e ações. A prática, por sua vez, é definida pela práxis gerando um ação intencional, dialógic